Cadeia agro-alimentar mais sustentável.

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Na Reforma Agrária, acreditamos, mesmo, que é possível comer melhor e viver melhor!

"Devemos ter coragem para mudar o que pode ser mudado, serenidade para aceitar o que não poder ser mudado e sabedoria para distinguir uma coisa da outra".

Na Reforma Agrária, acreditamos - mesmo! -  promover uma cadeia agro-alimentar e uma agricultura, que sejam o suporte da qualidade de vida, da biodiversidade e da sustentabilidade ambiental
Será possível, coexistirmos, pacificamente, com estes  nossos amigos? 

Sim é possível coexistirmos, com benefícios mútuos ... mas não na lógica actual de monoculturas agrícolas e florestais!

Na Reforma Agrária, acreditamos - mesmo! -  que a solução está em promover uma cadeia agro-alimentar e uma agricultura, que sejam o suporte da qualidade de vida, da biodiversidade e da sustentabilidade ambiental.

E acreditamos mais, acreditamos que isso vai contribuir para que seja possível, a todos nós, comer melhor e viver melhor.

Para isso, urge valorizar e promover os agricultores locais sustentáveis, que suportam a qualidade de vida de todos nós nas cidades, ao fornecer alimentos mais saudáveis, mais saborosos e mais sustentáveis.

E o melhor de tudo é que isto é possível, sem aumentar os preços a que estamos habituados, se promovermos as relações mais diretas entre os produtores locais e os consumidores. Porque no modelo-agro-alimentar actual existe muito desperdício de meios, e de recursos humanos, para fazer chegar os alimentos da origem ao consumidor final.

Com perdas de rentabilidade brutais para o Agricultor!

Também acreditamos que muitas das burocracias e constrangimentos legais, que foram sendo criados, ao longo desta industrialização e massificação da produção alimentar, podem e devem ser removidos, com ganhos  para todos nós!

É possível mudar progressivamente para um modelo de cadeia-agroalimentar, mais simples e direto, que melhore a alimentação de todos os consumidores e reduza as importações/exportações de alimentos.

Este novo modelo agro-alimentar, que já está em crescimento, permitirá ainda, a muitas famílias abandonar o stress da cidade e optar por novos modelos laborais neorurais. 

Ou seja, novos estilos de vida, baseados em actividades agrícolas sustentáveis e apoiadas nos meios digitais. 

Actividades laborais, que além de serem economicamente viáveis, são também sustentáveis.

Além disso as novas profissões neorurais, são muito mais estimulantes, e criativas, do que as tarefas rotineiras e mecanizadas, de muitos trabalhadores actuais. Mas exigem também competências, que não estão ao alcance de qualquer um. Não admira portanto que os NeoRurais, que já aderiram a esta causa, sejam por regra jovens, ou menos jovens, mas sempre informados e com espírito inovador.

Pessoas que não se conformam com o Status quo actual e procuram, activamente, melhorar o seu estilo de vida.  

Os neoRurais são muito mais livres, porque trabalhar numa exploração agrícola sustentável, permite um estilo de vida, mais equilibrado e que favorece a flexibilidade e a liberdade de horários e de convívio familiar, sem os constrangimentos que caracterizam a maior parte das relações laborais actuais.

Sabemos, pelos contactos que temos com os novos produtores agrícolas, que a agricultura biológica e biodinâmica, são rentáveis.

Sabemos também que os agricultores biológicos, já não têm mãos a medir, tal é a procura actual de bons produtos alimentares!

Sabemos que a agricultura biológica é tão, ou mais produtiva, a médio prazo, do que  a agricultura intensiva baseada em agroquímicos. Esta última, a longo prazo degrada o solo, o ambiente e a nossa saúde, para além de destruir a biodiversidade e os equilibrios naturais do solo.

Nós não acreditamos na falácia de que este tipo de agricultura, baseada em agro-químicos, seja essencial para alimentar o mundo. Pelo contrário ela aumenta a destruição das áreas produtivas e logo, cojntribui para aumentar a fome no mundo!

Excluir das nossas vidas os alimentos da agricultura intensiva, é a receita para vidas muito mais saudáveis, mais felizes e com mais liberdade laboral! 

E existem alternativas sim!

Elas são sustentáveis e locais!

Mas também sabemos que existem ameaças a este tipo de modelo de agricultura sustentável, nomeadamente através de grupos de pressão, que mesmo na união europeia, querem aligeirar as normas de cultivo da agricultura biológica, para a adaptar à sua lógica de negócio em escala industrial. 

Nós lutamos pela transformação de todo o agricultor, num agricultor sustentável, e pela não cedência às pressões da lógica mercantilista da agricultura, que até agora só trouxe maus resultados, como bem descreve este vídeo, da associação Colibri, um movimento citadino francês, que coopera para construir um modelo de vida em comum, que respeite o equilíbrio entre a natureza e o ser humano. 

Já alguma vez se questionou como foi morto o peixe que estava no seu menu?
Vídeo que explica a diferença entre os modelos de Agricultura Sustentável e Agricultura Intensiva.

Queremos fazer parte desta mudança e contamos consigo!

Quer participar deste movimento global, de tomada de consciência colectiva?


Então adira à Reforma Agrária! 
Venha daí! 

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Mariana Barbosa

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